quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por Que Tarda O Avivamento?

Harnack definiu o cristianismo como “algo muito simples e muito sublime: viver no tempo e na eternidade sob o olhar de Deus, e com a ajuda dele”.
Ah, se os crentes pudessem estar cônscios da eternidade! Ah, se pudéssemos viver cada momento sob o olhar de Deus, se pudéssemos viver tendo sempre em mente o juízo final, e vender tudo que vendemos tendo em mente o juízo final, e fazer todas as nossas orações, dar o dízimo de tudo que possuímos, tendo em mente o juízo final; e se nós pregadores preparássemos nossas mensagens com um olho voltado para a humanidade perdida e outro para o trono do juízo final, então experimentaríamos um avivamento operado pelo Espírito Santo que abalaria esta terra, e que em pouco tempo salvaria milhões e milhões de vidas preciosas.
A baixa moralidade prevalente hoje em dia, bem como as tentativas das diversas seitas e cultos de dominar o mundo, deveriam deixar-nos alarmados. Alguém já disse, e com muita razão, que existem apenas três tipos de pessoas no mundo hoje: os que têm medo, os que não conhecem a realidade o suficiente para chegar a ter medo, e os que conhecem a Bíblia. Sodoma — onde não havia Bíblia, nem pastores, nem folhetos, nem reuniões de oração, nem igrejas — pereceu. Como será que os Estados Unidos e a Inglaterra vão escapar da ira de Deus? Aqui temos milhões de bíblias, centenas de milhares de igrejas, um sem número de pregadores — e quanto pecado!
Os homens constroem nossos templos, mas não entram neles; imprimem bíblias, mas não as lêem; falam de Deus, mas não crêem nele; conversam a respeito de Cristo, mas não confiam nele para sua salvação; cantam nossos hinos, mas depois os esquecem. Onde é que vamos parar com tudo isso?
Em quase todos os seminários de estudos bíblicos hoje a igreja atual é descrita nos termos da carta aos efésios. Afirma-se que, apesar de toda a nossa carnalidade e pecado, estamos sentados com Cristo nos lugares celestiais. Que mentira! Somos efésios, sim, mas da Igreja de Éfeso do Apocalipse, aquela que abandonou o seu "primeiro amor". Fazemos concessões ao pecado em vez de fazermos oposição a ele. E nossa sociedade licenciosa, libertina, leviana nunca se curvará diante dessa igreja fria, carnal, crítica. Paremos de ficar procurando desculpas para nosso fracasso. A culpa pelo declínio da moralidade não é do cinema e da televisão. A culpa pela atual corrupção e depravação internacional é toda da igreja. Ela não é mais um espinho nas ilhargas do mundo. E não foi nos momentos de popularidade que a verdadeira igreja triunfou, mas, sim, nas horas de adversidade. Como podemos ser tão ingênuos a ponto de pensar que a igreja está apresentando aos homens o padrão estabelecido por Jesus no Novo Testamento, com esse baixo padrão de espiritualidade que ela ostenta.
Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento.
Tarda porque nossos cultos evangelísticos parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho.
O avivamento tarda porque os evangelistas de hoje têm receio de falar contra as falsas religiões.
Elias zombou dos profetas de Baal, e debochou da sua incapacidade de fazer chover. Seria melhor que saíssemos à noite (como fez Gideão), e derrubássemos os postes-ídolos dos falsos deuses, do que deixar de realizar a vontade de Deus. As seitas anticristãs e as religiões ímpias desta nossa hora final constituem um insulto contra Deus. Será que ninguém fará soar o alarme?
Por que não protestamos? Se tivéssemos metade da importância que julgamos ter e um décimo do poder que pensamos possuir, estaríamos recebendo um batismo de sangue, tanto quanto recebemos de água e fogo.
As portas das igrejas da Inglaterra se fecharam para João Wesley. E um de seus críticos disse que “ele e seus tolos pregadores leigos — esses grupos de funileiros, garis, carroceiros e limpadores de chaminés — estão saindo por aí a envenenar a mente das pessoas”. Que linguagem abusiva! Mas Wesley não tinha medo nem de homens nem de demônios. E se Whitefield era ridicularizado nas peças de teatro da Inglaterra da maneira mais vergonhosa possível, e se os cristãos do Novo Testamento foram apedrejados e sofreram todo tipo de ignomínia, por que será que nós, hoje em dia, não provocamos mais a ira do inferno, já que o pecado e os pecadores continuam sempre os mesmos? Por que será que somos tão gelados e enfadonhos? É bem verdade que pode haver muito tumulto sem avivamento. Mas, à luz do ensino bíblico e da história da igreja, não podemos ter avivamento sem tumulto.
O avivamento tarda porque não temos mais intensidade e fervor na oração. Há algum tempo, um famoso pregador, ao iniciar uma série de conferências, fez a seguinte declaração: “Vim para esta série de conferências com grande desejo de orar. Agora peço àqueles que gostariam de carregar junto comigo esse peso que ergam uma das mãos, e que ninguém seja hipócrita”.
Um bom número de pessoas levantou a mão. Mas, lá pelo meio da semana, quando alguns resolveram promover uma vigília, o grande pregador foi dormir. Que hipocrisia! Já não existe mais integridade. Tudo é superficial. O fator que mais retarda a vinda de um avivamento do Espírito Santo é essa ausência de angústia de alma. Em vez de buscarmos a propagação do reino de Deus, estamos fazendo mais propaganda. Que loucura! Quando Tiago (5.17) diz que Elias “orou”, estava acrescentando um valioso adendo à biografia dele registrada no Velho Testamento. Sem essa observação, ao lermos ali: “Elias profetizou”, concluiríamos que a oração não fez parte da vida dele.
Em nossas orações ainda não resistimos até o sangue; não mesmo. Como diz Lutero, “nem ao menos fizemos suar nossa alma”. Oramos com uma atitude tipo “o que vier está bom”. Deixamos tudo ao acaso. Nossas orações não nos custam nada. Nem mesmo demonstramos forte desejo de orar. Fica tudo na dependência de nossa disposição, e por isso oramos de forma intermitente e espasmódica.
A única força diante da qual Deus se rende é a oração. Escrevemos muito sobre o poder da oração, mas ao orar não temos aquele espírito de luta. Nós fazemos tudo: exibimos nossos dons espirituais ou naturais; expomos nossas opiniões, políticas ou religiosas; pregamos sermões ou escrevemos livros para corrigir desvios doutrinários. Mas quem quer orar e atacar as fortalezas do inferno? Quem irá resistir ao diabo? Quem quer privar-se de alimento, descanso e lazer, para que os infernos o vejam lutando, envergonhando os demônios, libertando os cativos, esvaziando o inferno, e sofrendo as dores de parto para deixar atrás de si uma fileira de pessoas lavadas pelo sangue de Cristo?
Em último lugar, o avivamento tarda porque roubamos a glória que pertence a Deus. Reflitamos um pouco sobre essas palavras de Jesus: “Eu não aceito glória que vem dos homens”. “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros, e contudo não procurais a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.41,44.) Chega de toda essa autopromoção nos púlpitos. Chega de tanto exaltar “meu programa de rádio”, “minha igreja”, “meus livros”. Ah, que repulsiva demonstração carnal vemos nos púlpitos: “Hoje, temos o grande privilégio...” E os pregadores aceitam isso; não, eles já o esperam. (E se esquecem de que só estão ali pela graça de Deus.) E a vaidade é que, quando ouvimos tais homens pregar, notamos que nunca ficaríamos sabendo que eram tão importantes, se não tivessem sido apresentados como tal.
Coitado de Deus! Ele não está recebendo muita glória! Então, por que ele ainda não cumpriu sua terrível mas bendita ameaça de que iria vomitar-nos de sua boca? Nós fracassamos; estamos impuros. Apreciamos os louvores dos homens. Buscamos nossos próprios interesses. Ó Deus, liberta-nos dessa existência egoística, egocêntrica! Dá-nos a bênção do quebrantamento! O juízo deve começar por nós, pelos pregadores!                            Leonard Ravenhill





Why Revival Tarries

terça-feira, 14 de junho de 2011

FICA CALMO!!!


Um certo homem, durante a depressão,
perdeu o emprego, a fortuna, a esposa e a casa.
Porém, ele permaneceu firme na fé - a única coisa que lhe restou.
Um dia, ele parou para observar alguns homens
trabalhando numa igreja enorme, esculpindo pedras.
Um deles estava cinzelando uma pedra triangular.
- O que você vai fazer com essa pedra? - perguntou o homem.
- O senhor está vendo aquela abertura lá em cima
perto do pináculo? - disse o trabalhador - Estou modelando
esta peça aqui embaixo para que ela seja encaixada lá em cima.
Lágrimas lhes brotaram nos olhos, enquanto ele seguia seu caminho.
Parecia que Deus havia falado por meio da boca daquele trabalhador
para explicar a provação que ele atravessava.
"Eu o estou modelando aqui embaixo
para que você seja encaixado lá em cima".
"Bem-aventurado o homem que suporta a provação;
porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida,
que o Senhor prometeu aos que o amam".
(Tiago 1:12) .

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"As vezes errar é o certo"


Certa vez, um rapaz de uma determinada Igreja chamado Carlos foi ao banco, para receber o seu salário, afinal, tinha trabalhado o mês inteiro esperando por esse dia. Ele tinha muitas coisas pra acertar, conta de luz, parcela do carro, fatura do cartão de créditos entre outras contas e despesas. No banco mesmo ele dividiu o dinheiro para cada finalidade, até mesmo o dízimo, que iria entregar no domingo, pois já era quinta feira e a igreja na qual ele participava só tinha culto quarta e domingo.
Chegando domingo à noite, após ter cumprido com todas as suas responsabilidades, ele se preparava pra ir à igreja. Estava muito ansioso, pois não via a hora de entregar o dízimo e cumprir com seu papel de “crente fiel”. Acontece que nesse mesmo dia o seu vizinho, João, estava passando por um problema com sua esposa, de extrema importância. Algo relacionado com a saúde dela e que deveria ser resolvido com muita urgência. Então ele lembrou que o seu vizinho Carlos poderia ajudar, e pensou, ele é servo de Deus não vai negar ajudar um vizinho necessitado.
Então, João desesperado bateu na porta de Carlos, e assim que ele abriu a porta, João explicou de uma forma corriqueira o que estava acontecendo, e pediu ajuda para seu vizinho. Nesse momento, Carlos se lembra que só tem a quantia designada ao dízimo e nada mais.
O que fazer agora?
 Se você estivesse no lugar de Carlos, o que faria?
Para qual igreja você entregaria o dízimo? Para igreja “quatro paredes”? Você é um “crente fiel“, não pode deixar de entregar o seu dízimo na instituição. Ou para igreja templo do Espírito Santo que são as pessoas?
As vezes errar é o certo.
Você erra na instituição, mas acerta com Deus.




Por Jacó Jônatas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Inversão de Valores

Trecho do livro "Os caçadores de Deus" de Tommy Tenny

Conheço um pastor na Etiópia que certa feita estava ministrando um culto, quando homens do Governo Comunista o interromperam, dizendo: "Estamos aqui para acabar com esta igreja." Eles já tinham tentado de tudo sem sucesso. Então, naquele dia, agarraram a filha de três anos do pastor e a arremessaram pela janela do templo à vista de todos que ali estavam presentes. Os comunistas pensaram que esta violência acabaria com aquela igreja, mas a esposa do pastor desceu, colocou seu bebê morto nos braços, retornou ao seu lugar na primeira fila, e a adoração continuou. Como conseqüência da fidelidade deste humilde pastor, quatrocentos mil crentes fiéis destemidamente compareceram em suas conferências bíblicas na Etiópia.

Certa vez, meu pai, líder nacional de uma denominação pentecostal nos Estados Unidos, estava conversando com este pastor. Meu pai sabia que ele morava em meio a uma horrível miséria na Etiópia e cometeu o erro de tentar mostrar um pouco do que ele pensava ser consideração. Ele disse ao pastor etíope: "Irmão, temos orado por vocês, por causa de sua pobreza."

Este humilde homem voltou-se para meu pai e disse: "Não, você não compreende. Nós é que temos orado por vocês, por causa de sua prosperidade." Meu pai ficou confuso, mas o pastor etíope explicou: "Nós oramos pelos americanos, porque é muito mais difícil para vocês estarem onde Deus quer, em meio à prosperidade, do que para nós em meio à pobreza."

A maior artimanha que o inimigo tem usado para roubar a vitalidade da Igreja é acenar-lhe com a bandeirinha da prosperidade. Não sou contra a prosperidade. Seja tão próspero quanto você deseja, mas busque Deus ao invés de buscar a prosperidade. Veja bem, é muito fácil começar buscando a Deus e se desviar para outra coisa. Não seja assim! Seja um caçador de Deus e ponto final!



ESSA É A VERDADE QUE MUITOS  NÃO FALAM.

Deus nos abençoe.

Paz,
Evandro Gasper

domingo, 4 de julho de 2010

Deus está chorando ...

Eu estava dentro de uma lanchonete em Guarapari quando um amigo meu me falou, Deus está chorando... Eu dormi pensando nisso, e Deus começou a gerar algo dentro de mim. De manhã quando fui pra escola dominical eu não pude me conter, comecei a chorar muito no meio da rua, entendi algo e queria compartilhar com vocês leitores.

Deus está chorando ...

Onde estão os profetas, levitas, pastores? Onde estão os homens e mulheres de Deus, que Ele levantou pra mudar essa geração? Onde estão?! Estão preocupados com as estratégias, estão preocupados com igrejas cheias de “pão Frances”, bem feito por fora, mas oco por dentro. Querem saber de altares, de CD’s, de fama e aplausos, mas não de Deus. Hoje já não se prega (se fala) sobre Deus e o seu Reino, mas sim doutrinas de homens.

Deus está cansado de tudo isso. Cara, Deus quer se fazer conhecido nessa geração, Deus quer ser Deus em nossas vidas, Ele quer compartilhar seus segredos, sonhos, planos, desejos para nós. Consigo ver Deus triste, porque seus “amigos” o trocaram por outras coisas sem valor.

Deus está querendo um amigo pra conversar, pra sonhar junto com Ele, pra desejar santidade no meio do povo, pra rir, pra chorar, pra se alegrar.


Deus quer apenas um amigo.



Abraços.

Evandro Batista

sexta-feira, 18 de junho de 2010

William Seymour e a Rua Azusa

Muitas igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. A pergunta agora é, será que o elas aceitarão? Deus respondeu de uma forma que elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como no passado, nascido em uma manjedoura. - The Apostolic Faith, setembro de 1906

Agora só uma palavra relativa ao irmão Seymour, que é o líder do movimento debaixo de Deus. Ele é o homem mais manso que eu já encontrei. Ele caminha e conversa com Deus. O poder dele está na sua fraqueza. Ele parece manter uma dependência desamparada em Deus e é tão simples como uma pequena criança, e ao mesmo tempo ele está tão
cheio de Deus que você sente o amor e o poder toda vez que você chegar
perto dele. - W H Durham, The Apostolic Faith, fevereiro / marco de 1907

O avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda).

O início do avivamento começou com o ministério do Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas. Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram buscar o batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também receberam a experiência e falaram em línguas.

Nesta época, as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes da Igreja Metodista, ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a chamada "segunda benção", signficava uma santificação, e não uma experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do batismo no Espírito. A mensagem do Parham, porém, foi que o batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.

Jason Upton - Fly (Música)

Apenas voe ...




Se entrege, se liberte, Deus te deu asas para voar, alcançar novas alturas. Chegar mais longe, novas atmosferas, novos lugares! Voe, voe, voe! É hora de subir! Ver o que Ele ver, ouvir o que Ele ouve. Você pode sim, VOE!!! É hora de abrir as asas.

Seja Livre!